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Exercício físico x Hipertensão Arterial

O primeiro cuidado é procurar um médico cardiologista para uma avaliação do seu estado, pois apesar de ser uma desordem de saúde até comum, a hipertensão arterial (HA) está associada ao aumento da incidência de morte por doenças cardiovasculares, insuficiência renal entre outras.

Uma pessoa pode ser considerada hipertensa quando sua pressão arterial sistólica (PAS) é maior ou igual a 140 mm Hg e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) maior ou igual 90 mm Hg, neste caso, dizemos que o grau de hipertensão é 1 (um), podendo ainda alcançar o nível 3 (três).

A idade é um fator que interfere significativamente para o aumento da pressão arterial (PA), principalmente após os 50 anos, porém outros fatores como genética e o estilo de vida saudável, como hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos regulares têm importante contribuição na prevenção e no tratamento da HA.

O uso de atividades aeróbias de baixa intensidade e longa duração sempre foram as recomendações para indivíduos hipertensos, desaconselhando até então, o treinamento de força como exercício para este público, dado o possível aumento do risco de acidentes vasculares ou mal súbito relacionado ao aumento da PA durante as repetições.

O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) atualmente recomenda o uso do treinamento de força em programas de atividade física que objetivem a prevenção e o tratamento de pessoas acometidas de hipertensão. Os estudos verificados pelo ACSM demonstraram que aumento nos valores da PA alcançados durante as repetições máximas em sessões de treinamento de força não foram capazes de alterar a função cardiovascular e nem gerar isquemia no coração, sem relatos de mortes ou outros problemas relacionados ao treinamento com pesos com essa população.

De fato, os efeitos benéficos do treinamento de força não ocorrem durante o exercício, já que existe sim uma elevação da PA e freqüência cardíaca, mas sim após o treinamento, no fenômeno chamado de efeito hipotensivo.

Apesar de ainda obscuros, alguns mecanismos têm sido propostos para explicar o efeito benéfico do exercício na redução da pressão arterial após o treinamento, entre eles: as modificações na concentração de hormônios específicos responsáveis pela vasodilatação e da vasoconstrição, adaptações cardiovasculares e adaptações musculares.

Para você que é hipertenso, veja algumas dicas para você fazer seu exercício físico com segurança e resultado:

  1.  Procure o médico, a intervenção farmacológica é indicado em graus 2 e 3 de hipertensão;
  2. A redução do peso corporal também ajuda na diminuição da PA, sendo assim, faça uma reeducação alimentar, procure o nutricionista;
  3. Antes de iniciar a atividade, faça a medida da PA, pois ela pode estar acima dos valores de controle, e na atividade física, esses valores irão subir mais ainda;
  4. No caso do uso de beta-bloqueadores, fique atento na sua percepção ao esforço, já este fármaco pode mascarar qualquer controle da frequência cardíaca ou parâmetros de intensidade, e faça recuperação gradativa após a atividade;
  5. As atividades aeróbias devem ser realizadas entre 40 a 60% do consumo máximo de oxigênio de reserva (VO2R), pelo menos 30 minutos por dia de forma contínua ou intermitente, procure um profissional de educação física para auxiliá-lo;
  6. No treinamento de força, trabalhe com carga entre 50 a 80% da carga máxima, 2 a 3 séries, entre 6 e 12 repetições e não faça as repetições em falha muscular, utilize cargas submáximas para o número de repetições estipuladas, e use exercícios para os grandes  grupamentos musculares, sempre com a orientação de um profissional de educação física.

 Mudanças nos hábitos de vida, como a prática de atividades físicas todos os dias, diminuição do consumo de sal, assim como uma reeducação alimentar são ações que podem diminuir o uso de remédios para pressão alta, melhorando a saúde e a qualidade de vida dos hipertensos, não perca tempo, comece já e veja os benefícios.

 

Autor: Fabricio Miranda – Site #30tododia