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Angulação correta e nada de exagero: como evitar a sobrecarga nos joelhos

Hoje em dia é cada vez maior o número de adeptos às salas de musculação. Muitos procuram a academia de ginástica apenas para seu bem estar, outros buscam preparação para os esportes ou apenas seguir orientações médicas. As máquinas utilizadas na musculação e as modalidades de treinamento têm sido alteradas no decorrer dos anos, mas nem sempre essas alterações são acompanhadas por estudos biomecânicos. O que se tem visto cada vez mais em consultórios de medicina esportiva é que muitas pessoas que ingressam em academias, principalmente aquelas que começam a treinar sem orientação de um profissional de educação física acabam desenvolvendo lesões por sobrecarga no joelho, muitas vezes graves.

Mas por que uma pessoa que estava sadia e iniciou um treinamento desenvolveu lesão? Seria culpa das máquinas? Seria do excesso de treinamento? Algumas pessoas possuem tendência a desenvolver lesões por esforço repetitivo e isso está ligado a diversos fatores, dentre eles, ao eixo dos membros. Ou seja, se as pernas são tortas, a angulação dos ossos do quadril, do joelho e a pisadas muito pronadas ou supinadas. Isso, somado a um mal funcionamento muscular pode levar a uma sobrecarga muito grande sobre a cartilagem, tendões e sobre a cápsula articular. Passando os limites fisiológicos, pode levar a lesões irreversíveis.

Outro fator muito importante a ser levado em conta é a angulação em que o joelho é submetido durante o treino. Sabe-se hoje que algumas máquinas de cadeia cinética fechada nas quais trabalham-se o joelho, tornozelo e quadril ao mesmo tempo ,como o leg-press, por exemplo, quando usadas em uma em angulação acima de 60° geram um vetor de reação articular muito grande, com consequente hiperpressão na cartilagem, podendo levar a lesão.

Já as máquinas de cadeia cinética aberta, na qual apenas o joelho trabalha durante a contração, como a cadeira extensora, esta hiperpressão ocorre quando o joelho está muito próximo de ficar completamente esticado. Justamente esta máquina é a mais utilizada para que se realize isometeria (contração muscular mantendo o joelho esticado) para as pessoas que já possuem algum tipo de lesão. Quando realizada em doenças como a condromalácia e tendinite patelar, a doença do aluno pode sim piorar.

Mas como prevenir uma lesão na musculação? Para que uma pessoa que já pratica esporte, como a corrida de rua, por exemplo, e procura a academia para treinamento funcional ou para a pessoa que busca ganho de qualidade de vida, a prevenção de lesões inclui três passos:

1 – Realizar um check up esportivo incluindo avaliação do aparelho locomotor, realizado por um traumatologista do esporte por um fisioterapeuta esportivo.

2 – Criar um canal de comunicação entre equipe de saúde e o profissional de educação física.

3 – Enfatizar a responsabilidade do aluno ao se praticar musculação, não exagerando no volume e na intensidade do treino, respeitando-se as orientações dos profissionais envolvidos.

 

Fonte: G1